quarta-feira, abril 11, 2007

O homem do século 21
Para os machistas o mundo está em crise, já para as mulheres há o surgimento de um novo homem. Mas que novo homem é este? O homem de hoje não possui o mesmo comportamento de antigamente, ele é híbrido, viril e vaidoso, forte por fora e doce por dentro, atencioso, preocupado com a aparência, sensível e menos autoritário, não tem a obrigação de trair e se preocupa com os sentimentos femininos.

Assim como as mulheres, os homens foram à luta em busca da felicidade. Mais discretos e nem tão revolucionários como elas, vieram cheios de vontade para ocupar um novo espaço na sociedade. E essa transformação do comportamento masculino fez-se necessário desde que à mulher alcançou sua emancipação e assumiu novos valores. Viver com o comportamento tradicional masculino, já não faz mais tanto sentido para o mulheril.

Os homens que cresceram na década de 90 experimentam territórios antes proibidos, expressando, por exemplo, seus sentimentos e vaidade em relação às roupas e ao corpo. Surge aí uma nova forma de ser macho. Sua dominação anteriormente praticada sobre o sexo feminino apodreceu, deixando amadurecer suas emoções antes sufocadas. Este novo homem aprendeu a verdadeira função paterna, o dia-a-dia com seus filhos, seja na reunião escolar ou no passeio de domingo. Hoje o homem luta pela guarda de seus filhos, chora, assume inseguranças e não sustenta a família sozinho. O homem aprendeu com a mulher a falar de sua intimidade, não que este assunto seja o seu predileto, mas percebeu o quanto era alienado.


O perfil masculino pode ser novo, mas a sociedade ainda é machista e este homem encontra muitas fraquezas em seu íntimo não podendo falar abertamente sobre elas. O momento para este novo homem é de questionamentos e inseguranças, o que não deixa de ser transmitido para as mulheres também.

Estamos vivendo em uma fase onde ainda existem dois tipos de homem, o tradicional e o contemporâneo. Faça a escolha de que lado você quer ficar. A idéia foi lançada, comece agora a sua metamorfose ou então ficará para trás!
Foto: reprodução
O estilo cowboy-matador vivido por John Wayne no cinema da lugar a personagens vividos por Richard Gere, que passa a ditar o novo comportamento masculino, mostrando que o homem não precisa ter fama de mau e sim ser romântico e vaidoso em suas atitudes.
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CULTURAL OU NÃO, TEM O SEU VALOR
Final de aula é aquela confusão e em sala de comunicação o povo fala que é uma beleza. Eita povo comunicativo esse! O burburinho na sala era sobre o super e sempre comentado BBB7. A língua estava solta e até a professora entrou na roda e fez seu comentário, afirmando que o reality show nada tem de cultural. Como não? Explico-te, comparando o reality show com uma novela, entretenimento que adoramos também.

Pois Bem, a novela de acordo com a língua portuguesa é um gênero literário, caracterizado por narrativa longa, grande quantidade de personagens e variedade de tramas e subtramas paralelas. Com este arsenal de características ela possui sim seu toque cultural e é uma das coisas que o Brasil sabe fazer bem e exportar para o resto do mundo.

Já o reality show é um tipo de programa televisivo apoiado na vida real. Exemplo deste é o programa mundialmente conhecido, o Big Brother criado em 1999 por John de Mol e inspirado no livro de George Orwell, em 1984. Não possui nehuma das caracteristicas da novela, portando, sem o tal toque cultural.

Mas, analisando bem estes dois programas acabamos por encontrar algumas semelhanças entre eles. Há quem afirme que a realidade imita a ficção, participantes da gincana assumem papéis semelhantes aos dos personagens de novelas, e suas vivências. Algo bem semelhante com as novelas que prendem tanto a nossa atenção. Assim como nas tramas não é difícil definir personagens do BBB7. Siri por exemplo, quer caipirinha mais doce que ela? Alemão então, o novo homem contemporâneo, forte e sensível, que a mulherada adora e aprova. Isso sem falar no romance que rolou entre Flávia e Fernando e o ódio que todos nós temos pelo “vilão” Alberto.

O grande lance é que nós como membros de uma sociedade, por mais que não gostemos do programa, não devemos ignorá-lo e reduzi-lo a pó, uma vez que praticamente o país inteiro se volta para o fenômeno quando apresentado. Cultural ou não, a quem ame e quem odeie a “novela real”. Melhor seria se tirácemos o pensamento egocêntrico de nossas mentes e tentássemos pelo menos entender o que acontece do outro lado da história, para depois fazermos uma análise crítica, assim como faz a professora que assiste, o médico do hospital, a vizinha que adora espiar a vida alheia e assim por diante. Aliás, quem irá para o paredão essa semana?
Foto: reprodução
O casal queridinho do BBB7, Alemão o novo homem contemporâneo e a gracinha Siri, que lançou uma tendência, flores no cabelo.

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