
terça-feira, setembro 28, 2010

domingo, setembro 12, 2010
Seu sexto sentido era infalível, bastava apenas desconfiar dele e pronto, os indícios das mentiras contadas pelo seu namorado começavam a exalar de sua pele. Domingo a tarde ele chegou em sua casa assoviando, como se nada tivesse acontecido. Eis o primeiro indício da mentira que iria contar para se justificar do bolo que deu nela na noite anterior. O assovio era para dispersar a tensão do momento de sua chegada, atitude mais que manjada por ela. Depois que entrou, teceu-a um elogio, dizendo que estava mais linda do que nunca. Estava mesmo, afinal de contas o cabelo escovado e o resto da maquiagem, eram para ele ter visto ontem e não no domingo de manhã. O elogio definitivamente não colou. Mais adiante na discussão, negava tudo até a morte, dizia que tudo era uma questão pessoal de interpretação dela, deixando no ar mais uma de suas desculpas baratas. Vendo que não a convenceu, partiu para outra e se fez de bobo, fingindo que não estava entendendo o assunto e tentado se esquivar, soltou uma perguntinha: “Não consigo te entender, do que está querendo saber?” Nessa hora o sangue dela subiu, mas soube se controlar e continuou esperando por explicações. Isso tudo ele fazia para ganhar tempo e organizar uma desculpa melhor. Calculista! O que não adiantou muito. A partir daí surgiram outras justificativas que pareciam mais uma monografia de conclusão de curso de tão exageradas, mas que não a convenciam nem um pouco. Ele até lançou mão de um jogo baixo, tentando por a culpa nela. Sem mais argumentos pediu perdão incessantemente, prometendo que aquilo jamais aconteceria de novo, fez juras de amor, apelou para emocional, se fez um perfeito pobre coitado. Mais uma vez ele mentiu. Mentia sempre, para os amigos, família e ao lado dele, muitas vezes, tinha de compartilhar dessa mentira. Quando foi dar conta de si, estava vivendo uma verdadeira mentira, assim como ele fazia. Vivia em um mundo criado por ele, acreditando piamente em suas próprias mentiras. Era assim o seu mundo. Uma fantasia toda estruturada na mentira. Por amá-lo, talvez compartilhasse dessa situação. Não demorou muito e caiu na real de que jamais seria feliz ao lado de quem mentisse para ela o tempo todo. Não dava mais para viver com tantas mentiras. Verdadeira consigo mesma, assim como uma relação de amor deve ser, ela pôs um fim em tudo.
domingo, agosto 15, 2010
Naquele cenário arrasador, lá estava ela com o coração dilacerado após o termino do namoro. Sentia aquela falta de ar e uma enorme dor no peito. Despejando rios de lágrimas em meio aos lenços de papel espalhados pelo quarto, olhava para o espelho e dizia repetidas vezes para si mesma, que o que estava acontecendo com ela não poderia ser verdade! Mas era a pura verdade. Términos de namoro mexem com a gente, atrapalham nossa rotina, não dormimos bem, não nos alimentamos adequadamente, tudo fica péssimo, a pele, o cabelo, até dores que não tínhamos antes aparecem pelo nosso corpo. Com todos estes sintomas ela se condenou e disse que viveria a partir de então só, por toda sua vida. Apenas se esqueceu do detalhe que ainda existem bilhões de outros caras espalhados e disponíveis pelo mundo, tão ou mais interessantes do que ele. Não foi fácil até ela começar a acreditar que essa ruptura de repente poderia lhe trazer um crescimento pessoal, que ela teria a oportunidade de investir em si mesma e que levar o carro para arrumar, ou fazer o backup no computador não eram coisas tão complicadas assim de se fazer. Digamos que o cenário já não estava tão arrasador como no início e olhando para o espelho novamente disse que estava pronta para outra, a começar a se permitir fazer coisas que adorava fazer e que o ex detestava. Subiu no salto, porque nesta hora eles ajudam muito e anunciou sua solteirice para quem quisesse ouvir. Com sua auto-estima trabalhada não deu chance para recaídas, deletou e-mails, bloqueou-o do facebook, do twitter e enfiou todas as fotos e presentes em uma caixa, desaparecendo com ela do planeta. Bem melhor assim! Nessa nova fase se deu presentes, começou a praticar exercícios e ao lado de boas companhias teve a oportunidade de conhecer novas pessoas. Muito bem consigo mesma, já superada completamente do término, atraiu olhares, não teve aquele que não a presenteasse com um belo sorriso, e ela sem dúvida alguma, estava pronta para tal retribuição.
domingo, agosto 08, 2010

quarta-feira, janeiro 27, 2010
terça-feira, dezembro 08, 2009

domingo, novembro 29, 2009

terça-feira, outubro 13, 2009
Acostumados com uma relação cheia de amor, onde o poder se alternava num jogo de sedução, segredos, carícias e as desavenças habituais que todo casal normal vivencia, eles se deparavam ali, lado a lado, não dividindo apenas a mesma cama, mas a sala de reuniões, os eventos profissionais e as viagens de negócio. Há relação que agüente tudo isso, esse excesso de presença um do outro, até no ambiente de trabalho? Acredite, pois existem relacionamentos que perduram deste modo. Ela se sentia confortável em saber que ele estava presente na sala ao lado e que se batesse aquela saudade, sorrateiramente levaria a ele um impresso qualquer, sem importância alguma, só para matar o desejo de vê-lo. Apenas isso, vê-lo. Nada de beijos e mãos dados pelos corredores da empresa. Como eram sábios e corretos. Vendo os dois trabalhando, com o passar do tempo notava-se que a cumplicidade entre eles só aumentava. Ciúme obsessivo, desses que as mulheres têm, aliados a possessão e curiosidade em controlar telefonemas e emails não caberia naquela relação. Se algum dia for trabalhar com seu marido, livre-se dessas características, ou melhor, livre-se delas independentemente da situação, ou seu casamento estará fadado às ruínas. Quem achava que eles não tinham tempo para sentir saudade um do outro, enganava-se redondamente. Após o expediente voavam para casa e assim como qualquer casal, namoravam, assistiam TV e trocavam suas experiências do dia. Problemas do trabalho eram discutidos no trabalho, problemas de casa, discutidos em casa. Ótimo, pois não há nada mais desagradável que presenciar uma briga de casal, aliás, presenciar qualquer briga acaba por ser uma agressão a nós mesmos. Viva e não se permita presenciá-las. Será melhor! Sem nenhuma fórmula mágica, o amor e a sabedoria andavam juntos naquela relação, assim como toda relação deveria ser, enriquecedora em todos os sentidos.
sexta-feira, setembro 25, 2009
Existem situações que são inevitáveis. Com ela foi assim ao se apaixonar loucamente por aquele homem mais velho que poderia perfeitamente ser seu pai na fila do supermercado ou dirigindo o carro. Seus cabelos grisalhos, exalando sedução, inteligência e experiência de vida, fez com que ela ficasse totalmente atraída por ele. Não mexeu uma palha para tentar esquecer aquele quarentão e de cara encarnou o estilo Lolita do russo Vladimir Nabokov - livro publicado em 1955. Corpo de menina, meio mulher, ela o seduzia com seu olhar inocente, na certeza de que o teria. As mulheres que tem uma caidinha por homens mais velhos na realidade querem estabilidade, segurança afetiva, emocional e porque não material? Na verdade todos nós necessitamos de segurança. Ela queria um homem experiente e o teve. Ele então lhe deu a experiência que tanto queria e em troca recebeu frescor, sonhos e planos, como se tudo na sua vida tivesse voltado no tempo. Ao lado dela se sentia mais forte, potente e útil. Com aquele namoro ele esbanjava vitalidade e divertimento. No quesito a dois ele só tinha uma preocupação, a de lhe proporcionar prazer intenso. Está gostando da idéia? Ela adorava tudo, principalmente as preliminares, quanta criatividade! A maturidade dele era sem dúvida um grande atrativo, até que ela descobriu que com os anos de vida ele também carregava um kit família. Que situação! Ex-mulher e filhos. Levantou então a bandeira branca a seu favor. Dos filhos dele se tornou amiga e foi aceita no território. A ex, fingiu que não existia, pelo menos tentava. O mais inusitado foi quando alguma de suas amigas a perguntou se os filhos dele eram gatinhos. O que ela respondeu? O que conveio no momento, nessas horas não existe regras de etiqueta para serem seguidas. Alguns familiares torceram o nariz para a relação. Então eles ligaram o foda-se e lembraram a todos quem pagava suas contas. Nesse jogo de desejos, vaidade e poder, eles se conquistaram, cada um com seu fascínio.
domingo, setembro 13, 2009
Se tivesse vivido séculos passados, com certeza ela seria filha de um barão, desses bem ricos, donos de muitos escravos. Seria também totalmente contra a escravidão e a melhor amiga de Princesa Isabel. Testemunharia a amiga oferecendo-a uma caneta de pena para assinar a Lei Áurea, libertando todos os negros de tamanha crueldade. Pouco importaria com sua nobreza familiar, abriria mão de um casamento armado, imposto por sua família e sem amor, para viver uma grande paixão ao lado de seu príncipe africano. Essa paixão fervorosa com gostinho proibido, descumprindo todas as ordens do pai e da sociedade da época, teria mais forças e resistiria a qualquer obstáculo imposto. Com a efervescência do amor, da liberdade e da igualdade, já no século XXI, ele estava bem ali, não numa senzala, mas na academia, ao lado de uma dama branca. Seus atributos, sua beleza física e aquele seu gingando solto no andar, assim como os de seus ancestrais, a deixava calorosa a espera de seus beijos e carinhos durante a execução dos exercícios. Muitos ali se indagavam, tentando imaginar qual seria o sabor daquele beijo vindo daqueles lábios. Ela sem pudor algum, respondia a todas as perguntas feitas por pensamentos alheios e para os quatro cantos do mundo, que aquele era o melhor beijo que já havia recebido. Formavam um belo casal, afinal de contas, cada um tinha a sua beleza e o mais importante, irradiavam o amor. Ela branca e ele negro. Enganava-se quem enxergava aquele relacionamento inter-racial como uma relação baseada por algum tipo de interesse. Pensar que aquela união só existiria por um possível prestígio social ou dinheiro era sem cogitação. Pensamento mais que ultrapassado! O amor não escolhe cor. Aquele definitivamente era o relacionamento mais puro já visto. Comprovado através dos olhares cúmplices de um para o outro. Da academia eles saiam sempre de mãos dadas, olhares medíocres e preconceituosos tentavam os censurar, comentários maldosos eram sussurrados, mas o melhor era vê-los todos os dias, juntos, se entregando ao amor e no final trocando aquele beijo.
domingo, agosto 02, 2009
domingo, julho 26, 2009

Sexta-feira à noite, bar lotado, ela resolve levantar para retocar a maquiagem no banheiro, mas na verdade o que queria mesmo era conferir quem de interessante marcava presença no ambiente. Tenho uma amiga que diz que é geralmente no caminho do toalete que acontecem as grandes surpresas, bom pelo menos para ela é assim. Em sua frente dois caras gesticulando, sinais e mais sinais com as mãos e toda aquela confusão aparentemente armada para chamar a sua atenção. Ela com duas doses de dry martini, entra na brincadeira e começa a gesticular na tentativa de interagir, afinal de contas, os caras eram totalmente atraentes. Poucos segundos, já não entendendo mais nada, ela descobre que na realidade, os dois eram surdos! Tudo explicado e muito complicado agora para o lado dela. Não entendendo quase nada, eis que ele gentilmente tira do bolso o celular e começa a escrever mensagens e mais mensagens para se comunicar com ela. Bendito seja o celular, salva a gente de cada uma! Ela foi gostando da situação e logo foi aprendendo uns sinais, se saindo bem na comunicação. Teve atitude e não criou nenhuma barreira em relação aquela deficiência. Aos poucos foi aprendendo que ao invés de falar no pé do ouvido, deve-se olhar dentro dos olhos e falar pausadamente; que para começar uma conversa, basta tocar levemente em seu braço. E assim foi acontecendo aquela noite e eles adorando toda a situação. A música estava rolando e ela quis saber como é que eles dançavam uma vez que não ouviam o som. Na verdade, eles sentem o som pelas vibrações das pernas e dos pés, e de quebra, dão aquela olhadinha para os que dançam. É de arrepiar! Foi numa dessas olhadinhas que um deles arrancou um super beijo dela. Sem palavras, afinal de contas, naquela situação elas não serviriam para nada, ela retribuiu todo aquele afeto. Tem momentos na vida que valem a pena serem vividos fora do convencional, digo sair do nosso habitual, do que estamos acostumados. Devemos nos permitir experimentar outros “mundos”, conhecer o outro lado da história. Parece muito louco falar de dois mundos, mas é assim que alguns surdos classificam o mundo: os das pessoas que ouvem (os ouvintes como eles classificam) e dos surdos. Vamos fazer com que estes dois mundos se unam, e então trocar experiências, comportamentos e aprendizados. Devemos respeitar todas as formas de comunicação e estar receptivas a elas. Sabe aquela história de que todo amor é cego, surdo e mudo. Pois bem, o dela agora era só surdo!
segunda-feira, junho 22, 2009

Na busca incessante por um marido, ela com seus 25 anos, já começava sua caça pelos arredores da cidade, coitada, sem muita opção. Da sua tia ouviu diversas vezes que marido não se conhecia em balada e sim no acaso, na padaria, no açougue ou escolhendo tomate no mercadinho. Ave Maria! Se tivesse esse pensamento aparentemente limitado nos dias de hoje, talvez não teria seu desejo concretizado. Muito mimada, nunca havia pisado num destes lugares anteriormente, a não ser quando sua mãe viajava e ela depois de muita coragem, concentração e meditação, saia de casa para comprar um congelado no supermercado. Inúmeras foram às vezes que ela, bela no vestido colado, cabelo escovado, unhas feitas e perfume fatal, saía para balada a procura de seu amor. Dessas aventuras, trazia de volta apenas ilusões, junto ao corpo cansado e a maquiagem desfeita, misturados no cheiro insuportável de cigarro, do ambiente fechado. As palavras de sua tia faziam certo sentido. Alguma mulher aí poderia fazer um bem social e compartilhar com as outras, revelando a onde estão os homens que querem se tornar maridos? Provavelmente essa espécie encontra-se na lista dos vivos em extinção e esse segredo por mais amigas que sejam uma das outras, mulher nenhuma compartilha, todas querem o seu e ponto final. Se você foi apresentada ao seu marido por uma amiga, considere-se a minoria nos dados estatísticos. Continuando sua incansável busca, nada de acasos e baladas, ela quis inovar, fisgou seu marido na internet. Irreverente, não? Meio de conhecer outras pessoas e que vem ficando cada vez mais natural, talvez nem tanto para sua avó, a internet ultrapassa qualquer barreira ou alfândega pelo mundo. Das conversas em salas de bate papo, para algo mais íntimo digamos assim, se adicionaram no msn. O namoro virtual começou com intermináveis trocas de fotos, canções, cartas vindas pelo correio para deixar a coisa com um toque romântico, presentes entregues nas datas especiais e muito sexo virtual para agüentar a fissura do tão sonhado primeiro encontro, isso sem falar das diversas noites mal dormidas, quando os apaixonados se revezavam nas madrugadas, tidos como reféns do fuso-horário. Quem diria a internet que surgiu no período da guerra fria para a troca de informações militares, hoje da uma de cupido e facilita um tanto a aproximação das pessoas. O primeiro encontro já aconteceu e mais apaixonados eles estão. Se deram tão bem e tiveram sorte, afinal de contas não é todo dia que uma história virtual atravessa fronteiras e tem um final feliz. Estão programando o casamento que acontecerá aqui no Brasil e com transmissão virtual pela internet para os convidados que estarão do outro lado do mundo. Disso tudo, dêem graças à “santa internet”, continuem agarradas com Santo Antônio, pois pode ser que numa dessas viagens virtuais você descubra qual é o endereço deste homem que quer se casar!
quarta-feira, junho 17, 2009
domingo, maio 24, 2009
Dois Novos Amores
Há um mês da programada viagem para a fabulosa London city, ela resolve conhecer seu mais novo grande amor. Resolve não, porque se tivesse que resolver se apaixonar na véspera do embarque, jamais submeteria a este, digamos assim, contratempo amoroso. Justo no momento em que se permitiu sentir livre, longe de todos, sem apego a ninguém, eis que este rápido amor surge, sem ao menos dar a chance de defesa. Depois de médicos, advogados, professores e empresários, diferentes de todos que já teve, com suas palavras doces e seu jeito tranqüilo, às vezes meio aéreo, ela se vê invadida pelo amor de um artista plástico. Tudo muito rápido, assim como as coisas acontecem hoje. Se apaixonou ontem e viajaria amanhã. Foi assim, tão de repente e quando se deu conta, já estava na porta do museu internacional britânico de arte moderna, a Tate Modern. Indicado por quem? Por seu fast lover, claro! Entrando no clima e já enrolando seu inglês, se viu entusiasmada por este amor, querendo respirá-lo, senti-lo bem perto e conhece-lo mais, saber de seus interesses, do que o faz mover. Ela foi então apresentada ao artista plástico Cildo Meireles, ou melhor, pôde conhecer sua mostra que acontecia na Tate. Meireles é considerado um dos mais importantes artistas da nossa cena contemporânea. Ele é um artista brasileiro. Vai me dizer que nunca ouviu falar dele? Tudo bem, está perdoado, ela também não conhecia seu trabalho até então. A mídia não costuma explorar a fundo as artes plásticas em suas pautas, não a privilegia o quanto deveria. O jeito é você ligar o radar e ir em busca desta informação ou se preferir, se apaixonar por um artista plástico. Qual a melhor opção? Não importa, o que importa é que na mostra ela conheceu mais sobre o mundo das artes plásticas, de quem a vive. Nas salas da mostra de Cildo, somos convidados a interagir com seis mil fitas métricas e mil relógios (”Fontes”), na outra com uma torre de rádios sintonizados em estações diversas (”Babel”), ou ainda no quadrado onde você pisa em milhares de moedas, literalmente andando sobre dinheiro (“Mission/Missions”). No Brasil Cildo tem seu trabalho (“Desvio para o vermelho”) exposto no Instituo Cultural Inhotim (Minas Gerias). Ela jamais imaginaria pisar ali, sua intenção mesmo era conhecer todos os pubs londrinos, aqueles famosos inferninhos noturnos. Tudo mudou! Como valeu a pena se apaixonar na véspera daquele embarque. Ela conheceu um novo mundo. Agora, de volta ao Brasil, tem dois novos amores: as artes plásticas e o tal artista plástico. Faça o mesmo, se permita, apaixone-se também e aproveite para vivenciar possibilidades e apreciar coisas novas.
domingo, fevereiro 15, 2009
domingo, janeiro 04, 2009

segunda-feira, dezembro 29, 2008
Final de ano é uma loucura, tudo parece acontecer ao mesmo tempo e tempo para resolver tudo é o que menos temos. Quero comprar tempo. Tem tempo pra vender aí moço? Nessa época começam os preparativos para as festividades e as listas: de presente de natal, do que levar na viagem, o que comprar para comer, beber, lista de quem convidar para a ceia, enfim, tudo tem de estar listado para na faltar. Já incluiu seu presente na lista de natal? Eu já! Corre que ainda dá tempo. O meu na verdade, escolhi quase que de ultima hora. E na lista das coisas que farei no próximo ano, coloquei que pretendo não deixar para resolver qualquer coisa de ultima hora. Prometo tentar! Se bem que o que escolhi valeu a pena ter deixado para ultima hora. Quero o novo livro de Malluh Praxedes intulado “Qualquer Mulher tem um Diário Qualquer”, lançado a pouco para nós. Depois de ler sobre o seu mais recente livro, resolvi jogar no google e descobrir o que esta mulher multi-habilidades faz. Jornalista, poeta, contista, letrista, produtora cultural, artista, admirada e respeitada por muitos. Ela é tudo isso e mais um pouco. Quero descobrir o que essa Malluh tem para contar das mulheres. E é sobre o universo feminino que ela, melhor do que ninguém vem nos contar através de seu livro. Ela escreve assim, do jeito que a gente fala. Assumidamente ousada, já foi procurada pela revista Cláudia, Isto é Minas e ganhou um prêmio na Argentina. Malluh tem muito a dizer sobre as mulheres. Vinda de uma família formada por sete delas: muitas tias, primas, empregadas, lavadeiras, passadeiras, arrumadeiras, babás e afins. Em seus relatos, traduz o íntimo de uma mulher, uma não, várias mulheres facetadas que vivem intensamente seus altos e baixos, suas contradições, seus amores e paixões. Em uma de suas entrevistas, disse que não escreve pensando no julgamento que os leitores farão e sim por realização e satisfação. De tal modo devemos viver assim, livres de julgamentos, realizando todos os nossos sonhos sempre. Através das várias mulheres de Malluh, aprenderemos um pouco com o inesperado feminino. Tive a sorte de descobrir o livro da Malluh e desejo que neste finalzinho de ano você também a descubra. Feliz Natal e boa leitura!