Todos nós somos caracterizados por defeitos e qualidades. Algumas dessas características são mais evidentes que as outras e juntas formam o que somos. Se tivesse que descrever aqui todas as minhas qualidades, num minuto pipocariam milhares delas em minha mente. Tente então encontrar três defeitos seus, ou melhor, três pontos a serem desenvolvidos em você, assim como gostam de falar os psicólogos. Com certeza o tempo gasto para a seleção de nossos defeitos é bem maior em relação à seleção de nossas qualidades. Fiquei mais ou menos uns dois dias no trabalho de listar meus defeitos, mas não foi pela quantidade existente deles o motivo de levar tanto tempo. Foi mesmo pela dificuldade em assumir e encara-los propriamente dito. Isso dói. Às vezes preferimos ficar cegos, surdos, mudos e não revela-los nem a nós mesmos, defeito esse, que todo mundo já conhece. A voz da consciência é dura, mil vezes pior que bronca de mãe e de pai. Mas um defeito, a maioria nós podemos assumir ter, não que os outros não devam ser encarados de frente e não assumidos. Falo da ansiedade. Esse defeito é sim, quase que unânime entre nós. A ansiedade nos faz sentir inseguros no presente e incertos do futuro. E tem aquele que sempre solta a frase: “Viva o hoje, sinta o momento e ligue o foda-se”. Desculpe a expressão, mas é isso mesmo. Se fosse fácil agir assim, resolveríamos de letra e eliminaríamos esse tal defeito de vez. Sem chance! Defeitos não são descartados facilmente, leva um pouco de tempo. E é nesse espaço de tempo que pensamentos catastróficos invadem nossas mentes. Imaginamos que tudo vai dar errado e conspirar contra nós. Algo bem pessimista, outro defeito que nos ronda. Existem algumas mulheres, que mal conhecem um homem e já começam com o discurso. Será que ele vai me ligar? Vai me pedir em namoro? Vai dar certo? Pare um pouco de pensar no futuro. O grande problema das pessoas ansiosas é o sofrimento de véspera. Dê o perdido na ansiedade. Ao invés de sofrer imaginando que o pior está por vir, pense o contrário. Pense positivo e não dê uma importância exagerada para as coisas. Não digo para vocês se transformarem em irresponsáveis, mas para deixarem as coisas acontecerem naturalmente. E se de tudo não der certo, ria, ria muito. Ridicularize seus medos e seus pensamentos negativos, assim verá o quanto eles são insignificantes e o quanto faz bem rir.
sábado, setembro 20, 2008
Todos nós somos caracterizados por defeitos e qualidades. Algumas dessas características são mais evidentes que as outras e juntas formam o que somos. Se tivesse que descrever aqui todas as minhas qualidades, num minuto pipocariam milhares delas em minha mente. Tente então encontrar três defeitos seus, ou melhor, três pontos a serem desenvolvidos em você, assim como gostam de falar os psicólogos. Com certeza o tempo gasto para a seleção de nossos defeitos é bem maior em relação à seleção de nossas qualidades. Fiquei mais ou menos uns dois dias no trabalho de listar meus defeitos, mas não foi pela quantidade existente deles o motivo de levar tanto tempo. Foi mesmo pela dificuldade em assumir e encara-los propriamente dito. Isso dói. Às vezes preferimos ficar cegos, surdos, mudos e não revela-los nem a nós mesmos, defeito esse, que todo mundo já conhece. A voz da consciência é dura, mil vezes pior que bronca de mãe e de pai. Mas um defeito, a maioria nós podemos assumir ter, não que os outros não devam ser encarados de frente e não assumidos. Falo da ansiedade. Esse defeito é sim, quase que unânime entre nós. A ansiedade nos faz sentir inseguros no presente e incertos do futuro. E tem aquele que sempre solta a frase: “Viva o hoje, sinta o momento e ligue o foda-se”. Desculpe a expressão, mas é isso mesmo. Se fosse fácil agir assim, resolveríamos de letra e eliminaríamos esse tal defeito de vez. Sem chance! Defeitos não são descartados facilmente, leva um pouco de tempo. E é nesse espaço de tempo que pensamentos catastróficos invadem nossas mentes. Imaginamos que tudo vai dar errado e conspirar contra nós. Algo bem pessimista, outro defeito que nos ronda. Existem algumas mulheres, que mal conhecem um homem e já começam com o discurso. Será que ele vai me ligar? Vai me pedir em namoro? Vai dar certo? Pare um pouco de pensar no futuro. O grande problema das pessoas ansiosas é o sofrimento de véspera. Dê o perdido na ansiedade. Ao invés de sofrer imaginando que o pior está por vir, pense o contrário. Pense positivo e não dê uma importância exagerada para as coisas. Não digo para vocês se transformarem em irresponsáveis, mas para deixarem as coisas acontecerem naturalmente. E se de tudo não der certo, ria, ria muito. Ridicularize seus medos e seus pensamentos negativos, assim verá o quanto eles são insignificantes e o quanto faz bem rir.
sábado, setembro 06, 2008

Nada é mais envolvente que o início de um namoro. Período em que os apaixonados estão se conhecendo, experimentando e descobrindo sensações. Querem estar juntos o tempo todo. Onde a conversa acontece olho no olho e qualquer carinho ou palavra sussurrada no ouvido, provoca devastadores arrepios. Cada casal tem seu jeito de namorar, seus sonhos a realizar, suas regras, o que pode no relacionamento, o que não pode e assim vão se entendendo e construindo suas histórias. Mas o que fazer quando este namoro, tão cúmplice e verdadeiro tem de ser às escondidas? Vale a pena namorar escondido? Se vale, só vivendo esse amor. Ter flexibilidade e abrir mão de determinadas situações são imprescindíveis. Perder a festa de formatura, ter seu nome trocado na agenda do celular para não dar bandeira, ficar só sábado à noite por causa de uma festa da família, não conhecer a sogra, opa! essa até que compensa de abrir mão. Mas a verdade é que muitos casais por diversas circunstâncias acabam não tendo escolhas e mantêm suas relações como preciosos segredos, jamais revelados. Diversas são as razões que levam uma pessoa a esconder o namoro, seja pelo fato da família ser contra, preconceito pela cor da pele, idade, classe social e até por um dos parceiros já possuir uma família formada anteriormente. Há quem diga que namorar escondido é bem melhor, mais divertido por causa do perigo. Fica mais picante, digamos assim. Namorar as escondidas remete aos amores impossíveis, fazendo dos apaixonados convictos heróis, como nos romances em filmes. O problema pode ser que este filme não tenha um final feliz como nos de Hollywood, sendo catastrófico para quem sonha com uma união estável e segura. Por outro lado com suas exceções, depois de enfrentar todas as dificuldades e conhecer muitos esconderijos, pode ser que este relacionamento se transforme em uma relação estável. Cada um tem sua consciência e sabe até onde pode ir com seus sentimentos, mas uma coisa não tem como esconder, mais cedo ou mais tarde você terá que encarar a realidade e a todos, seja ela como for!
terça-feira, agosto 26, 2008

Não é novidade para ninguém que a cada dia as mulheres vêm conquistando seu espaço. Queimaram seus sutiãs, deixaram os fogões, pegaram as estradas, comandam suas famílias, possuem cargos de diretoria e ainda traem seus namorados e maridos. E aí preparada para trair? As histórias se acumulam de mulheres que sufocadas e desiludidas em seus relacionamentos decidiram experimentar pular a cerca e conhecer esse outro lado, antes pisado apenas pela maioria dos homens. A explicação disso está no fato de que atualmente as mulheres têm mais oportunidades para consumar tal ato, são independentes, donas de sua vida e não mais meras coadjuvantes da cena. Não que trair seja o ideal comportamento feminino para se seguir, mas que a traição deixou de ser um pesadelo exclusivo das mulheres, isso deixou. Então homens, comecem a cogitar a possibilidade de fazer o papel de traído! Se agíssemos como em alguns países mulçumanos, poderíamos até apedrejar as adúlteras, assim como eles fazem. Aqui as coisas são bem diferentes, caminhamos para a igualdade dos sexos e isto está totalmente fora de cogitação. A traição sempre machuca ambas as partes envolvidas. Seja ela feita para terminar um relacionamento ou para ter certeza se é com aquela pessoa que você realmente quer ficar. Traz remorso, fazendo a pessoa traída desacreditar de seguir em frente e conhecer um novo amor ou ainda pode deixar o sentimento de culpa e arrependimento de que traiu alguém que confiava em você. Bom mesmo é não trair e se trair jamais revele que traiu. Essa revelação só causará dor e destruição!
terça-feira, agosto 19, 2008
Sabe aquele dia em que você não está afim de ver ninguém, quer mesmo é ficar em casa, despenteado, com seu velho e bom moleton, um DVD e só o edredom de companhia? Pois bem, é neste momento que o telefone toca, uma, duas, e não sei mais quantas vezes. Amigos, parentes, vizinho, paqueras e afins te convidando para sair, insistindo nas chamadas e a única saída e soltar uma mentirinha. Se lembra da última vez em que mentiu? Nem vem dizer que nunca mentiu, já está mentindo para você mesmo. A verdade é que todos nós mentimos e quando mentimos, acabamos em algumas situações nos entregando. A mentira começa cedo. Quando crianças, mentimos para evitar a bronca dos pais, por insegurança e até mesmo criamos aquelas mentiras fantásticas e inacreditáveis do imaginário infantil. Existem algumas mentiras que são consideradas aceitáveis, aquelas que não causam mal a ninguém. Por exemplo, aquele que fica se elogiando na frente do espelho, dizendo que é o bom ou o mais lindo do planeta. Quando você encontra o ex, o chato da faculdade, dizendo que foi bom revê-lo, sendo que na verdade você quer mesmo é distância do sujeito. E na situação em que você concorda com todas as baboseiras que o outro diz só para não render o assunto, pura mentira! Ganhar um presente que odiou e dizer que adorou, essa aí aprendemos desde pequenos. Sem contar as mentiras esfarrapadas inventadas para se esquivar de algumas situações. E se formos competir. Quem conta a melhor mentira? Os homens, as mulheres ou o seu tio pescador? Vence quem tiver maior habilidade no uso das palavras, sem se esquecer das expressões corporais, que num deslize denunciam o mentiroso. É pouco provável que a mentira seja eliminada algum dia da humanidade. Ainda não anunciaram a extinção dos políticos. Se ela for contada para evitar conflitos, pode ser considerada uma boa ação, do contrário torna-se antiético. Só tome cuidado para não se tornar um usuário compulsivo das mentiras. Mentira atrás de mentira vicia, tem perna curta e nariz grande. Depois de tanta mentira dita, não há bisturi nem tratamento que possa resolver o problema!
sábado, agosto 09, 2008
A última decisão que ela tomou sentada na sala da casa de seus pais em relação a sua vida, pelo menos naquele momento, é que sairia de casa para morar sozinha. Dia em que sua mãe botou o coração pela boca, ultrapassando a preocupação de quando ela resolveu sair para fazer intercambio. Não queria esperar o casamento para sair de casa, queria mesmo viver uma nova situação, na verdade, casar nem estava em seus planos a médio prazo. Juntou suas coisas e foi procurar seu novo endereço.
- Então, é você a nova moradora do 801?
- Sou sim.
- Ah! Casou?
- Não, vim morar sozinha!
Alguém pode me dizer se existe algum decreto que impeça uma mulher de sair de casa sem antes se casar para morar sozinha? Como não existe, logo no primeiro mês morando sozinha, ela descobriu que poderia atravessar a casa pelada sem nenhum problema para pegar a tolha que tinha esquecido pendurada no varal, enquanto tomava seu banho. Nem precisa dizer que de cara ela adotou o look “nu em casa”. Descobriu também que teria que decorar os dias para pagar suas contas, muitas contas. Notou que o chinelo deixado no meio da sala, assim como o jornal em cima do sofá e a louça na pia, ninguém tirou do lugar. Que o problema do pardal fazendo ninho em sua janela era só seu e que a roupa suja estava ali para ser lavada, estendida e passada! Nem imaginava que toda casa tem sua rotina para funcionar. Achava que o papel higiênico não acabava do lado da privada e que o lixo ia embora sozinho esperar o caminhão de coleta. Morar sozinha para ela era também abrir uma lata de leite condensado à uma da manhã, não dar satisfação para ninguém de onde foi, comer muita bobagem e depois engordar, observar a geladeira e a fruteira sempre vazias e saber preparar aquele miojão como ninguém. Por a mesa para ela mesma, deixar o sono chegar junto da TV ligada sem concorrentes para o controle remoto. Chegar em casa, não encontrar ninguém na sala e já tirar o sutiã. Morar sozinha fez ela crescer, amadurecer e ter suas responsabilidades. Sem dúvida uma fase de aprendizado em sua vida, onde aprendeu a se virar sozinha, sentir-se mais segura, estar de bem consigo mesma e talvez quem sabe, estar mais preparada para encarar o tão cobrado casamento.
sábado, agosto 02, 2008
Enquanto esperava na fila para pagar o estacionamento, me distraia sem querer com a conversa alta de duas mulheres que estavam a minha frente. Falavam de tudo e o mais impressionante, além da inconveniência da voz alta, era a habilidade delas em mudar de assunto, não deixando escapar nada. Foi quando uma mulher com a comissão de frente turbinada passou por nós e num perfeito ensaio, elas disseram juntas num tom de desaprovação: “Deve ser silicone!”
Então me veio à pergunta, porque as mulheres estão colocando peito de silicone, sendo que a preferência nacional fica atrás e mais em baixo? O padrão de beleza feminino no Brasil mudou, os quadris largos agora dividem espaço com seios fartos, firmes e sensuais. Hoje implantar próteses de silicone, deixou de ser privilégio apenas de modelos e atrizes. Em busca da perfeição, da auto-estima, por vaidade, sedução, as mulheres não medem esforços para valorizar ainda mais sua feminilidade. E os homens? A maioria deles só tem a agradecer a invenção do século XX, da lhe o silicone!
Na mesma fila ouvi do cara que estava atrás, pensando alto enquanto a mulher passava: “Nossa, que maravilha!” Cada vez mais os homens querem admirar as mulheres com sua auto estima elevada, seus belos seios e de tabela se beneficiarem com algo que sempre estará ali, no mesmo lugar, vencendo a gravidade em grande estilo.
”Eu costumo dizer que minha vida se divide no antes e depois do silicone” – foram estas as palavras de uma amiga recebendo outras após sua cirurgia. Se for visitar uma nova siliconada, não deixe de levar um presente. Nada melhor que presenteá-la com um 44, o mais novo provável número de seu sutiã, de fato, já terá dado adeus ao seu velho sutiã de número 40. Geralmente nessas visitas é um tal de “dar uma pegadinha” para conferir como ficou o resultado. Coisas que fazem parte e são as próprias novas adeptas do silicone que se oferecem orgulhosas, para tal experimento.
O silicone realmente traz mudanças, influência no estilo de vida, faz a mulher renovar o guarda-roupa, a amar ainda mais o decote. A turbinada ganha um novo jeito de dançar, de agir. É pintar uma oportunidade e ela logo sai por aí desfilando de biquíni, aprova o que vê no espelho e de quebra, se livra do enchimento. Assim como diria Fernando Veríssimo: “O silicone nada mais é que a interiorização daquele enchimento que elas usavam no sutiã...” e que agora, não querem nem saber o que ele anda enchendo.
sábado, julho 26, 2008
Depois de horas dedicadas na escolha da roupa, sapato, perfume, da maquiagem, cremes para cada parte do corpo e do banho de sais, ela pega dentro de sua bolsa algo que não contribui com nada disso, o cigarro. Acende e da as suas tragadas. Não demora muito e aquele cheiro horrível transita sem pudor por todo ambiente. Quem não fuma sente esse desprazer de longe e só o cheiro já é suficiente para identificar que alguém fumou anteriormente.
Com campanhas anti-tabagismo acontecendo a todo momento, o melhor seria eliminar este vício da humanidade, mas como isso é mais complicado, não custa nada tomar algumas medidas para tentar eliminar esse cheiro horrível que alguns fumantes exalam por aí.Tenha sempre com você uma lavanda leve para ser borrifada na roupa. Balas e chicletes de hortelã ajudam a disfarçar o hálito do cigarro. Lave sempre as mãos após fumar. Nunca entre em salinhas para fumantes, pois você poderá sair pior do que entrou. Sempre tire o casaco antes de fumar para evitar que ele pegue o cheiro.
E quando você vai visitar um amigo que é fumante, é entrar na casa e sentir o cheiro impregnado nas paredes, cortinas e móveis, isso sem falar dos asquerosos cinzeiros. Há quem diga que para eliminar o mal cheiro basta colocar uma esponja de lavar louças, embebedada com vinagre em um pires, deixando-o em um lugar alto. Se funciona não sei, depois é só olhar o estado que fica a esponja. Decadente!
No ambiente empresarial dizer que vai sair pra fumar “unzinho” não pega nada bem para sua imagem. Muitas empresas proíbem o cigarro dentro de seu ambiente. Com esta atitude acabam por ajudar o funcionário a fumar menos e preservar um pouco sua saúde. De acordo com as empresas de RH, se existirem dois candidatos com o mesmo perfil e competências e um deles for fumante, o não-fumante tem vantagem no critério de desempate, sem citar alguns cargos que o pré-requisito é não fumar.
Beijo com sabor de cigarro, gosta? Os dois têm algo em comum, viciam, mas uma coisa é fato, juntos não combinam. O ideal seria não fumar, porque além de não existir o mal cheiro no ambiente, também eliminariam muitas doenças e o mal estar do próprio fumante e das outras pessoas. Então pense muito bem antes de iniciar suas tragadas.
segunda-feira, maio 26, 2008

Ficou de boca aberta aí? Muita gente também! Lembra do início da década de 60, quando a moça que não fosse virgem não conseguiria nem por decreto um casamento. Era mal falada e vista com olhos preconceituosos pela sociedade. Separar do marido então, voltar para a casa dos pais, impraticável naquela década!
Assim como foi feita uma revisão de conceitos e tudo mudou, prepare-se para mais uma mudança. Também estou me preparando. Tudo acontece aos poucos, devagar e, quando nos dermos conta, veremos um casal com mais um, ou dois casais juntos, ou ainda algo como no romance escrito por Jorge Amado em “Dona Flor e seus Dois Maridos”. Mas essa história não é antiga? E o trio do autor Aguinaldo Silva, Dália, Heraldo e Bernardinho, da novela Duas Caras? O assunto já está sendo tratado até na televisão!
Namorar a três, a quatro, a cinco, será que flui? Há quem diga que sim. Talvez futuramente ouçamos frases do tipo: “Por favor, uma mesa para três”. Ou então, “Hoje é o aniversário do nosso marido e viemos escolher um presente”.
De acordo com psicólogos e psiquiatras, dentre outros que estudam o assunto, ainda não estamos preparados para encarar o fato de termos muitos amores ao mesmo tempo. Mas talvez daqui a dez anos – isso seja mais aceitável e visto com outros olhos.
Enquanto tem aquele que sonha em encontrar sua alma gêmea, já tem gente sonhando com suas almas “trigêmeas”, “quadrigêmeas” e por aí vai. Daqui a uma década te encontro, mas de boca fechada ok!
segunda-feira, março 24, 2008
Chove lá fora e a velocidade permitida é de 80 km/h. Conversa boa rolando até a chegada do destino, Ouro Preto. E é no caminho para a cidade Patrimônio da Humanidade, que as sensações começam a dar seus sintomas: sensação de já ter feito parte desta história, época em que o ouro saía das Minas Gerais rumo a Portugal, lá para o final do século XVII.
Aproveite o clima barroco e ajoelhe-se no confessionário. Confesse que na verdade o que queria mesmo era usar as roupas da época, morar num daqueles casarões, pedir ao Pai Nosso em cada uma das dezoito igrejas coloniais, sentir o clima da cidade rodeada por montanhas, por fim, subir e descer as sacrificantes ladeiras.
É perambulando por uma dessas ladeiras que topo com a deusa grega Afrodite, divindade do amor. Será que ela tem endereço fixo por aqui? Difícil saber. Só descobri que do nome dela, surgiram as crenças lendárias dos estimulantes sexuais. Em seus pertences, muitos afrodisíacos, amendoim, ovos de codorna, chifres de rinocerontes trazidos da Ásia, bebidas e algumas plantas do imaginário popular.
Ouro Preto sempre inspirou e inspira. Foi uma amiga quem falou, ou melhor, sentiu: “Ouro Preto é Afrodisíaca!” Acredito que, por essa Afrodite não esperava e nem Ouro Preto!
terça-feira, fevereiro 26, 2008
Relacionamento, mais uma vez estamos aqui. Tudo lindo e maravilhoso, pois você conheceu o namorado dos seus sonhos e a cada dia está mais apaixonada. Já falam até em casamento! Porém nem tudo está combinando entre vocês, ou melhor, entre você e as roupas que ele usa. Isso te incomoda mais que dia de chuva, quando você fez aquela chapinha no cabelo e tem de sair esquivando-se dos pingos d’água. É cara amiga, o que fazer nesta situação? É o que tentaremos descobrir nas próximas linhas.
Bem, para entender melhor esta situação, comecemos a falar delas, as mulheres, que estão sempre antenadas aos últimos lançamentos de roupas, sapatos, perfumes e folheando a todo o momento uma revistinha de moda. E são só elas que possuem as eternas dúvidas sobre combinações de cinto com sapato, brinco com pulseira e por aí vai. Já os homens, a maioria deles não se preocupa se a parte de cima harmoniza com a de baixo. Cinto para eles, só serve para prender a calça. E casaco para proteger do frio. Sempre assim.
A verdade é que a grande maioria dos homens ainda não aprendeu a se vestir adequadamente. Ao contrário das mulheres, que desde cedo tiveram aulas com suas mães, acompanhado-as nas compras, os homens não receberam tantas informações quando jovens sobre como se vestir e se dar bem no visual.
Se você faz o tipo “o que mais importa é o amor”, desista de ler as próximas linhas. Já para aquelas que querem reverter o quadro, vamos a algumas dicas de como aperfeiçoar, digamos assim, o visual dele.
A primeira delas é não chegar com autoritarismo junto de seu namorado. A mudança tem de ser feita no visual dele de maneira sutil, com aquele seu jeitinho que ele adora. Outra tática é presenteá-lo com roupas que você gostaria que ele usasse. Elogios são muito bem vindos quando, por um milagre, ele acertar no visual, se ele for esperto entenderá o recado.
Soltar comentários como, “você fica tão bem com aquela calça e aquela blusa” vale também. Arrastá-lo para lojas, assessorando nas escolhas das peças e elogiando o que é legal ele usar é uma boa estratégia. Estas são algumas formas que aos poucos você conseguirá mudar todo o guarda-roupa de seu namorado sem que ele perceba. Por último, depois que ele estiver com aquele estilo, redobre o seu cuidado com ele, porque você já sabe, vão chover em cima. Falei!
quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Rio de Janeiro, temperatura nas alturas, ambiente lotado e muita conversa solta rolando num dos quiosques da praia carioca. Para ficar melhor, imagine a galera reunida admirando hora a beleza natural do lugar, hora a beleza física de quem passa. Quer coisa melhor? Depois de observar intensamente, eis que surge uma pergunta. Calcinha ou biquíni fio-dental incomoda? Bom, depende do ponto de vista da pergunta, incomoda quem está usando ou quem está presenciando a falta de tecido da peça e a superexposição do derrière desnudo?
Para responder esta pergunta, não poderia deixar de fazer uma enquete básica com elas, as mulheres, aptas ou não a usarem a peça em questão. As adeptas da peça afirmaram que no início incomoda um pouco, mas depois se acostuma. Usam porque acham o modelo bonito e quando estão na praia ou clube para ficar com aquela marquinha fenomenal e de quebra “atentar” os pobres homens.
Já às avessas ao minúsculo modelo disseram que incomoda sim. Além de ser vulgar, existem aquelas sem noção do perigo, que não têm um corpo escultural para usar a tal peça, tornando a situação ainda mais ridícula.
Querendo ou não, o fio-dental existe para a felicidade de uns e para a falta de pudor de outras. Há situações que não tem como deixar de usar a peça, por exemplo, com um vestidinho justo, só usando um fio-dental para não marcar. Calcinha marcando é o fim e em alguns países é considerado uma falta de educação esse deslize.
Antes com o fio-dental, do que sem eles! Não satisfeito com o exibicionismo da preferência nacional? Então pegue um vôo para as praias canadenses. Lá, elas usam praticamente um lençol para cobrir todo o bumbum. Em compensação, top less na praia, tudo bem, está liberado. E aí, qual é a melhor opção, revelar em cima ou em baixo? Depois são as brasileiras que levam a fama de serem dadas. Enfim cada um com sua cultura!
quarta-feira, janeiro 16, 2008
Vem chegando o carnaval, festa que mostra o Brasil para o mundo e que Cláudia Leite canta em alto e bom som que não mata, não engorda e não faz mal. Lá na academia já gritaram: aperta o ritmo porque temos menos de um mês para colocar o corpo no lugar e secar as últimas gordurinhas. Outra louca pela festa não vê à hora de receber seu abada (camiseta tipo ingresso que da acesso a festança) para depois de pular e sambar colocá-lo em sua coleção e futuramente exibir a seus netos o quanto era participativa na festividade.
É carnaval, vai um drink aí? Claro, não tem como escapar. Uma dose aqui, outra ali, caipirinha (made in Brazil que os gringos adoram), cervejinha gelada, vodka, Ice, “champa” (champanhe para os finos) e a mistura foi feita. O carnaval não acabou, mas o arsenal de incômodos só começou: dor de cabeça, enjôo, fraqueza e aquela sede inexplicável. Já de cara te aviso: não precisa acreditar em sua avó dizendo que chá de boldo resolve, porque não resolve não. É o mesmo que acreditar que saci pererê mora na floresta (gostou do saci, pode ser uma fantasia de carnaval de repente). De acordo com a Associação Americana de Gastroenterologia, além de não resolver, o chá poderá aumentar a irritação no estômago causada pela bebida alcoólica.
Como está se sentindo? Minha pulsação está acelerada, estou suando que nem uma chaleira e da pra fechar janela porque essa luz e este som estão me destruindo. Essas são algumas das conseqüências causadas pela bebedeira meu amigo. Isso não pode! Prevenir contra a ressaca e ficar bem na fita durante toda a folia é o que há de melhor. O que não é segredo para mais ninguém é o lance de não misturar tipos diferentes de bebida e sempre fazer uma boa refeição antes de ingeri-las. De acordo com os médicos abuse do azeite de oliva extra-virgem e de peixes. Estes alimentos protegem o fígado dos efeitos do álcool. Bom também é beber água e suco entre as rodadas de drinks, essa estratégia retarda um pouco a desidratação. Bebidas feitas com frutas hidratam compensando a glicose perdida. Para quem acha que se lambuzar de doces e chocolates previne da ressaca, enganou-se. Eles só equilibram um pouco a quantidade de açúcar no sangue, só isso!
Bebeu, quase caiu (cair não pode!) e não aderiu nenhuma das estratégias acima? Calma, ainda temos uma solução. Agarre a primeira água de coco que você encontrar, ela compensará os sais minerais que perdeu suando, vomitando e outros acontecimentos que a gente deixa por conta de sua imaginação.
Existem aqueles que têm uma afinidade, digamos assim, bem assídua com as bebidas alcoólicas. Fique sabendo que sua performance sexual poderá ser prejudicada, assim como um aumento da pressão arterial, prejudicando ainda o estômago e o intestino. No mais, curta o carnaval e não exagere na bebida para não se dar mal. Ah, se beber não dirija. Falei!
sábado, dezembro 08, 2007
Que moda é essa que saio de casa? É só abrir o guarda-roupa e logo dou de cara com ela me dizendo:
- Bom dia o que vai vestir hoje?
- O que tem para vestir? Talvez um look punk, ou andrógeno, clássico, sexy, dramático ou romântico, faça sua escolha!
Essa moda, palavra que vem do latim, modus, que siginifica modo, maneira. No inglês todo mundo conhece, é o tal fashion e em francês? Façon meu bem, com biquinho e tudo mais... Moda é tudo aquilo que retrata, simboliza e reflete o que a sociedade é, indo muito além do que um pedaço de pano amarrado por linhas. A moda expressa os valores de uma sociedade, seus hábitos e costumes em um dado momento.
A moda entrou na “moda” aqui no Brasil ao longo dos anos 90, as pessoas começaram a comentar sobre o assunto e ela então se transformou em noticíário. Sabe-se lá por onde andavam os estilistas, a cor, a silhueta, o caimento, a textura e a harmonia. Em algum lugar estes cinco elementos estavam, talvez tentando encontrar uma identidade nacional.
No Egito antigo nada na vestuário mudou num período de 3 mil anos. Duvido que você aguentaria viver assim, sem poder imitar sua amiga ou aquela diva da TV. O convívio urbano levou as pessoas ao desejo de imitar uma as outras. Lá na idade média, não muito diferente de hoje, os burgueses copiavam as roupas dos nobres. Não muito contentes com tal atitude, os nobres logo inventavam um novo look e assim começou o ciclo da moda, imitações gerando novas invenções.
Bom saio de casa e dou um “alô” para o mundo:
- Oi este sou eu, com esta camiseta e este jeans. Não tem como fugir da moda. Você que da o braço a torcer dizendo que isso é coisa para a elite, vale lembrar que, há também a moda dos guetos, dos nichos, a moda da contracultura, alternativa, anticonformista, de protesto dentre outras. E aí, você se enquandra em qual delas? Só de experessar seus sentimentos e ideías, fazer parte de um grupo, já se faz presente a moda.
O que vale é sentir a moda com prazer, adequando-a ao seu estilo de vida, a seu corpo e a seu bolso, claro. Uma coisa é fato, sem ela, você não fica!

Aqui todos os olhares são para você!
quarta-feira, abril 11, 2007
Assim como as mulheres, os homens foram à luta em busca da felicidade. Mais discretos e nem tão revolucionários como elas, vieram cheios de vontade para ocupar um novo espaço na sociedade. E essa transformação do comportamento masculino fez-se necessário desde que à mulher alcançou sua emancipação e assumiu novos valores. Viver com o comportamento tradicional masculino, já não faz mais tanto sentido para o mulheril.
Os homens que cresceram na década de 90 experimentam territórios antes proibidos, expressando, por exemplo, seus sentimentos e vaidade em relação às roupas e ao corpo. Surge aí uma nova forma de ser macho. Sua dominação anteriormente praticada sobre o sexo feminino apodreceu, deixando amadurecer suas emoções antes sufocadas. Este novo homem aprendeu a verdadeira função paterna, o dia-a-dia com seus filhos, seja na reunião escolar ou no passeio de domingo. Hoje o homem luta pela guarda de seus filhos, chora, assume inseguranças e não sustenta a família sozinho. O homem aprendeu com a mulher a falar de sua intimidade, não que este assunto seja o seu predileto, mas percebeu o quanto era alienado.
O perfil masculino pode ser novo, mas a sociedade ainda é machista e este homem encontra muitas fraquezas em seu íntimo não podendo falar abertamente sobre elas. O momento para este novo homem é de questionamentos e inseguranças, o que não deixa de ser transmitido para as mulheres também.
Estamos vivendo em uma fase onde ainda existem dois tipos de homem, o tradicional e o contemporâneo. Faça a escolha de que lado você quer ficar. A idéia foi lançada, comece agora a sua metamorfose ou então ficará para trás!

Pois Bem, a novela de acordo com a língua portuguesa é um gênero literário, caracterizado por narrativa longa, grande quantidade de personagens e variedade de tramas e subtramas paralelas. Com este arsenal de características ela possui sim seu toque cultural e é uma das coisas que o Brasil sabe fazer bem e exportar para o resto do mundo.
Já o reality show é um tipo de programa televisivo apoiado na vida real. Exemplo deste é o programa mundialmente conhecido, o Big Brother criado em 1999 por John de Mol e inspirado no livro de George Orwell, em 1984. Não possui nehuma das caracteristicas da novela, portando, sem o tal toque cultural.
Mas, analisando bem estes dois programas acabamos por encontrar algumas semelhanças entre eles. Há quem afirme que a realidade imita a ficção, participantes da gincana assumem papéis semelhantes aos dos personagens de novelas, e suas vivências. Algo bem semelhante com as novelas que prendem tanto a nossa atenção. Assim como nas tramas não é difícil definir personagens do BBB7. Siri por exemplo, quer caipirinha mais doce que ela? Alemão então, o novo homem contemporâneo, forte e sensível, que a mulherada adora e aprova. Isso sem falar no romance que rolou entre Flávia e Fernando e o ódio que todos nós temos pelo “vilão” Alberto.
O grande lance é que nós como membros de uma sociedade, por mais que não gostemos do programa, não devemos ignorá-lo e reduzi-lo a pó, uma vez que praticamente o país inteiro se volta para o fenômeno quando apresentado. Cultural ou não, a quem ame e quem odeie a “novela real”. Melhor seria se tirácemos o pensamento egocêntrico de nossas mentes e tentássemos pelo menos entender o que acontece do outro lado da história, para depois fazermos uma análise crítica, assim como faz a professora que assiste, o médico do hospital, a vizinha que adora espiar a vida alheia e assim por diante. Aliás, quem irá para o paredão essa semana?

Aqui todos os olhares são para você!
segunda-feira, março 12, 2007
Tendência que Britney Spears, Paris Hilton e Daniela Cicarelli passam longe em se tratando de comportamento e estilo. Mas que tendência é essa Dianista?
O termo adotado está ligado ao nome da princesa Diana e é a editora de moda do Herald Tribune, a inglesa Suzy Menkes, quem fala sobre a tendência colocando as princesas em evidência. Dianistas são as jovens princesas da nobreza européia que baseiam seus looks no estilo da princesa. Fazem parte deste casting jovens que almejam o título de princesa enquanto namoram os moçoilos de sangue azul.
De acordo com Suzy, Diana foi a primeira princesa da era digital e soube compreender o poder que uma fotografia possui. O estilo Diana transmitida as atuais princesas está ligado a maneira como a lady encarava as regras do protocolo, um pouco tranqüila, com classe, elegância e claro, ter elegido alguns estilistas para comporem seu fino guarda-roupa.
Um exemplo forte desta tendência é Kate Middleton, namorada do príncipe Willian e logicamente nora de Diana. Tudo bem que ela é uma plebéia, pois ainda não se casou com William, mas se for pelos ingleses o casamento já está arranjado. Tão querida no país ela vem sendo chamada de a nova Lady Di.
Com estilo despojado e atual as princesas da era digital aparecem em público de jeans e roupas de grife, descontraídas assim como Diana era. O melhor de tudo seria se todas as jovens resgatassem de Diana também sua generosidade e bondade que tinha com todos.
De nada vale você estar linda e sair bêbada da balada, mostrar o que não deve e fazer sabe lá o que para o mundo ver. Ter estilo e saber se comportar é fundamental. Baixaria cansa, elegância perpetua!
Kate Middleton, namorada do príncipe
Aqui todos os olhares são para você!
sábado, janeiro 13, 2007
Lá se foi o tempo em que lugar de paquerar era no banquinho da praça. O celular se tornou um grande aliado para este tipo de relacionamento. Vivemos em uma época de intensa convivência e o celular é um mal necessário do mundo moderno, que nos deixa escravo desse tal aparelhinho.
Amigos de trabalho, ele era assim um tipão, moreno, alto, cheiroso e com aquele narizão, que rouba todo o oxigênio de qualquer mulher que se aproxime. Chega a faltar ar, dizia ela sem entender o que estava acontecendo entre os dois, ou melhor, fingia que não entendia nada. Também na situação que se encontrava coitada, já tinha lido diversas matérias em revistas femininas, com depoimentos de mulheres que se apaixonaram pelo seu amigo gay e que nunca foram retribuídas por essa paixão incandescente, meio louca e inexplicável.
No caso dela foi diferente, o lance entre os dois era recíproco a ponto de qualquer um duvidar e não acreditar. Duvidar porque? Pelo simples fato de seu amigo ser gay, dela contar todas as suas histórias para ele, saírem juntos para beber e falar de outros homens, essas coisas que mulher adora confidenciar e pedir opinião. Era assim a amizade dos dois, algo que ia além de uma simples amizade. E vai tentar entender!
Sem entender mais nada, ela ficava ali, horas e horas pensando nele e nas mensagens do celular que recebia, tão instigantes. Isso mesmo, se fosse para defini-lo com uma única palavra, seria instigante. Trocavam mensagens sempre. Tudo bem que faltava um contato físico, digo freqüente como as mensagens iam e vinham de um celular para o outro. Mas que já tinha rolado uns encontros, tinha sim, diferente dos encontros de trabalho, lógico.
O celular tornou-se parte de seu corpo, o seu mais íntimo confidente. Era através do aparelho que os dois mantinham os contatos mais secretos, de declarações a arranca-rabos. A última briga que tiveram pelo celular foi quando ela decidiu em última hora viajar com uma amiga e foi sem avisar ninguém, viajem rápida. Brigaram sim, pois ela desligou o celular e foi condenada por esse ato insensível e de péssimo tom. Pensa só, desligar o celular e me deixar aqui sem notícias.
O que ela queria mesmo era se esconder do mundo, não querer acreditar que estava apaixonada e que num simples gesto ao enviar uma mensagem para o celular dele, ele estaria ali, pronto para tê-la em seus braços. Pensaram em até fugir juntos para Veneza, viver essa paixão, sem nenhum ter de dar explicações para ninguém do que estava acontecendo. Mas isso é outra história que te conto depois, agora não posso, meu celular tocou...
- Alô, boa tarde, quem fala?
Como ela conhecia o cara apenas pelas espiadinhas da janela e por uma conversa ao telefone, ela preferiu encontrá-lo no lugar que ele marcou ao invés dele pegá-la em casa. Mulher independente é outra coisa. Nunca pusera os pés em tal lugar, afinal nunca tinha ouvido falar onde ficava esse tal de bar alternativo dançante.
Lá está ela. Adentra ao recinto e ele lá, a espera da moça, que já não é mais da tão distante janela. Sua atenção é totalmente desviada a começar pelo som. Forró era a pedida da noite, o mulheril em peso usando aquelas rasteirinhas, isso sem falar no look dele, bem ao estilo forrozeiro. Dessa vez, quem fez seu cooper foi ela, que saiu correndo daquele lugar.
Não foi bem como sua mãe idealizou para a grande noite e nem teve muito que fazer para impedir que tal fato se consumasse. Afinal, a juventude anda tão esquisita aos olhos dos que já não tem mais o frescor dos 15 anos e ai da pobre mãe se questionar alguma coisa. Seu sonho era ver sua filha adentrar o salão usando o mais bonito vestido de festa, rico em detalhes, tudo num tom de muito requinte e sofisticação, valsar com cada um de seus primos, tios e, claro, o futuro pretendente a enamorá-la. Pretendente esse escolhido pela própria filha, um pouco tanto esquisito, com os seus diversos piercings e um semeado de tatoos espalhados pelo corpo a fora. A mãe reclamava: